Carta de EXAME | O potencial do Brasil verde

50 anos depois da chamada Revolução Verde, o agronegócio vive mais uma profunda transformação e está se tornando mais produtivo e sustentável

Não é todo dia que uma revolução tecnológica bate à nossa porta. Pois é exatamente o que está acontecendo no mais pujante setor da economia brasileira. Como mostramos em nossa reportagem de capa, conduzida pelo editor executivo David Cohen, o agronegócio vive mais uma profunda transformação, 50 anos depois da chamada Revolução Verde que transformou por completo a produção no campo. Neste meio século, vimos nossa agropecuária virar uma estrela global: somos os maiores exportadores mundiais de açúcar, soja, café, suco de laranja, celulose e carne bovina e de frango, para citar alguns itens. Esse sucesso deve-se exatamente à incorporação de novas tecnologias, boa parte desenvolvida aqui no Brasil. Foi graças a instituições como a Embrapa e diversos centros de pesquisa nacionais que conseguimos criar uma agricultura tropical cuja produtividade faz brilhar os olhos de especialistas no mundo inteiro.

De 1975 a 2015, a produção brasileira de grãos mais que sextuplicou, com um aumento de área plantada de uma vez e meia. A oferta de carne de frango foi multiplicada por 22. O rendimento médio do arroz cresceu 315%. O Brasil passou de importador de alimentos a potência agropecuária. As novas possibilidades criadas nos últimos anos pela chegada ao campo de tecnologias das áreas da genética e da biotecnologia, de um lado, e da digitalização, de outro, com satélites, drones e sensores recolhendo dados que vão tornar a agricultura mais certeira, permitem vislumbrar um futuro ainda mais produtivo. O melhor é que esse novo salto será dado em linha com as demandas dos novos tempos, por uso mais eficiente dos recursos naturais. Em uma palavra, será um agronegócio também mais sustentável.

O potencial a ser desenvolvido é tanto maior quanto se considera o que é possível fazer além da produção em si. Isso fica claro na reportagem do editor sênior Ernesto Yoshida sobre a Holanda. Com área diminuta, menor do que a do estado do Rio de Janeiro, o país europeu é o segundo do mundo em valor das exportações de produtos agropecuários (o Brasil é o quarto). Com inteligência no uso de recursos escassos, emprego intensivo de tecnologia e uma logística invejável, resulta que a Holanda obtém uma receita de 114.000 dólares por hectare plantado — o Brasil extrai 1.100 dólares de área equivalente. Essa diferença não deve ser vista como um revés, mas como indicador do muito que o Brasil tem a evoluir no agronegócio.

O mesmo alento é o que dá para sentir com a reportagem que trata dos investimentos crescentes em energia solar no país. Duas características: são do setor privado e são bilionários. A perspectiva é que a fonte solar se torne a principal na matriz energética brasileira na década de 2040. É mais uma riqueza “verde” — considerando o que poupa de energias poluentes — que mal começou a ser explorada por aqui.

Fonte: Exame

Mercado de defensivos biológicos deve crescer de 20% a 25%

Após registrar um aumento de 77% em receita de vendas no ano passado, a indústria de biodefensivos tem expectativa mais moderada para 2019 e espera crescer em torno de 20%, em linha com a média histórica do setor. “A gente não acredita em um crescimento tão vertiginoso agora, em 2019. A expansão anual do setor deve voltar ao nível de 20% a 25% pelos próximos cinco anos”, informou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABC Bio), Arnelo Nedel. As vendas das empresas representadas pela entidade (70% do setor) chegaram a R$ 464 milhões 2018, ante R$ 262 milhões no ano anterior.

Nedel atribuiu o crescimento das vendas a mudanças regulatórias para o segmento no âmbito do Ministério da Agricultura e ao acesso a linhas de crédito especiais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as empresas nos últimos anos. “O mercado consumidor também está buscando produtos livres de resíduos”, avaliou.

Registro de defensivos biológicos em 2018 foi recorde, diz Agricultura
Dentre os segmentos agrícolas em que o biodefensivo é aplicado, a fruticultura e horticultura apresentaram maior crescimento proporcional em 2018, porque o consumidor tem mais exigências quanto à redução do uso de produtos químicos nos alimentos consumidos in natura. Mas, em volume, o maior mercado continuou sendo a produção de soja.

Além do crescimento das próprias empresas do setor, houve nos últimos anos a entrada de grandes players de defensivos químicos no segmento de controle biológico, adicionando escala ao setor. Ainda assim, a diretora-executiva da ABC Bio, Amália Borsari, apontou que o uso de biodefensivos não alcança 5% da produção em algumas regiões do país. Segundo a executiva, atualmente, há mais de 200 produtos registrados, volume que cresceu mais de 50% no período de dois anos.

Produção agropecuária da América Latina deve crescer 17% na próxima década

A produção agropecuária e pesqueira da América Latina e do Caribe aumentará 17% na próxima década, com os cultivos de soja liderando a expansão, de acordo com um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicado nesta terça-feira (3).

Mais da metade deste crescimento (53%) corresponderá a um aumento na produção de cultivos, 39% à pecuária e os 8% restantes à expansão da piscicultura, de acordo com o relatório “Perspectivas Agrícolas 2018-2027” realizado em conjunto pela FAO e pela OCDE e divulgado em Santiago.

Está previsto que a produção total de cultivos na região cresça 1,8% por ano até 2027. Cerca de 60% deste crescimento se deverá a melhorias no rendimento, que aumentará cerca de 11% na próxima década, liderado pelos cultivos de cereais e leguminosas.

O relatório ainda projeta que o uso agrícola da terra na região se expandirá em cerca de 11 milhões de hectares.

GPS na agricultura: Conheça as vantagens

O uso de GPS na agricultura tem se tornado cada vez mais comum, a tecnologia (Global Positioning System) e os equipamentos desenvolvidos, possibilitam a localização de qualquer indivíduo no planeta, com uma precisão muito grande.

Existem diversas marcas e modelos de receptores no mercado. E mais, são modelos portáteis, que podem ser menores do que um aparelho celular. Então, eles recebem e decodificam os sinais dos satélites, são verdadeiros computadores e apresentam várias funções.

Isto é, auxiliam na medição de áreas, determinação de coordenadas, navegação, armazenamento de dados, entre outras.

A agricultura tem forte representatividade no Brasil, é responsável por grande parte da pauta de exportação e do saldo da balança comercial. Portanto, é constante a busca por alternativas que proporcionem melhorias no desenvolvimento e na gestão das atividades. Ao longo deste artigo você receberá informações imprescindíveis sobre o assunto.

Como sabemos que você gosta de se manter sempre atualizado sobre a área agropecuária, trouxemos informações valiosas. Vamos ao conteúdo!

Utilização GPS na agricultura
A utilização do GPS na agricultura, trouxe consigo a criação do termo agricultura de precisão. Sua principal característica é a adoção de tecnologias avançadas, e surgiu com a utilização do GPS e o sensoriamento remoto. Dessa forma, é possível aplicar insumos agrícolas nos locais corretos e em quantidades adequadas a cada região, evitando deformidades na produção em função da aplicação homogênea. O uso do GPS na agricultura possibilita:

  • A medição de áreas
  • Planejamento do plantio
  • Mapeamento em campo
  • Amostragem de solo
  • Direcionamento do trator
  • Inspeção da colheita
  • Analisar os tempos variáveis de aplicação
  • Mapeamento da produção

Como o GPS pode auxiliar na prática da agricultura em grande fazendas?
Além das vantagens citadas acima, a utilização do GPS na agricultura possibilita aos proprietários trabalharem em condições de baixa visibilidade no campo. Assim, fatores naturais como chuva, poeira, névoa e escuridão são superados. Em resumo, as informações coletadas auxiliam na utilização correta da água e da terra. Imagine o tamanho da economia com a utilização do projeto de irrigação mais adequado para a propriedade.

Aproveite para aprender as técnicas para tornar sua irrigação mais eficiente, faça uma pausa e assista à palestra. Nela, os mestres em irrigação vão ensinar as características ideais para um bom projeto de irrigação.